Desintoxicação Capilar com Tioglicolato de AMP
A Desintoxicação Capilar é um tratamento que vem recebendo merecido reconhecimento nos últimos anos, em todo o Brasil. Com altíssimos índices de compatibilidade, a Desintoxicação Capilar conta com o ativo Tioglicolato de AMP, desenvolvido e patenteado por nós da Grandha Professional Hair Care.
Matéria da Cabelos & Cia na íntegra
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Leandro Ferreira é técnico da Grandha em Campinas, SP.
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O que é
O processo químico desenvolvido pela Grandha Professional Hair Care em 2011 tem como ativo principal o Tioglicolato de AMP: combinação do ácido tioglicólico com o semidilatador amino metilpropanol, aprovado pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde. Segundo a empresa, é um resgate da antiga concepção de permanente ácida, com a diferença de a substância ativa fazer mais do que remodelar o cacho: ela também desloca produtos indesejados e apresenta maior tolerância e compatibilidade com diferentes tipos de madeixas.
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Como funciona
O ativo principal age em duas frentes: ao ser aplicado, elimina parte dos carbonos, uma das substâncias presentes no formol, inseridos na fibra capilar e, na neutralização, reagrupa as estruturas das pontes de enxofre, que foram quebradas ao alisar o fio, reorganizando-as na forma encaracolada. O cabeleireiro Leandro Ferreira, do salão Mix Mania, de Campinas (SP), participou do desenvolvimento do método de aplicação e destaca o efeito suave do protocolo. “Seu pH é 7,5, ou seja, não agride a fibra.”
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Resultados
A Desintoxicação Capilar devolve as ondas e os cachos de acordo com o grau e curvatura desejado, mais fechado ou aberto. Tudo dependerá, no entanto, do estado atual da cabeleira. “É vital fazer o teste de mechas”, conta Leandro.
Indicações
O método é perfeito para as madeixas naturalmente cacheadas, onduladas e crespas que tenham sido alisadas com escovas progressivas ou por alisamentos feitos com tioglicolatos, já que o ativo principal é da mesma família.
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Pós-aplicação da Desintoxicação Capilar, por Leandro Ferreira
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Contraindicações
De acordo com Leandro, o procedimento não é indicado para cabelos que tenham passado por descoloração ou com henê. No caso de cabeleiras alisadas com cosméticos à base de hidróxidos, o resultado da ondulação pode ficar comprometido, já que esse tipo de química muda a estrutura interna dos fios. “Mesmo assim, é possível obter uma mudança”, conta. Além disso, a marca aconselha cautela em madeixas com excesso de porosidade ou que estejam muito elásticas, para evitar ainda mais danos. “Apesar de o produto ser suave e não haver riscos de quebra, deve-se fazer processos de reposição proteica à base de aminoácidos previamente, caso elas estejam quebradiças ou espigadas”, explica Leandro.
Duração
Como não haverá necessidade de retoques, já que a raiz crescerá em harmonia com a textura do restante do cabelo, o resultado é duradouro. “Após o protocolo, a manutenção necessária será a reposição hidrolipídica para restabelecer o controle dos fios e melhorar o cacho, além do corte periódico”, conta Leandro.
*Matéria de Monique Abrantes, da revista Cabelos & Cia.
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