Grandha Lança o Óleo Vegetal de Groselha Negra

Sobre a Groselha Negra

A Groselha Negra é originária da Europa Central e Ocidental, largamente produzida e cultivada no sul da Alemanha. Facilmente distinguida em todas as estações pelo forte perfume de seus botões e folhas.

Obtido por processo de prensagem à frio, o Óleo Vegetal de Groselha Negra é uma fonte riquíssima de Vitamina C e concentra em sua composição, dois importantes ácidos graxos; o ácido gama-linolênico (GLA) e o ácido estearidônico (STD), componentes metabólicos essenciais para a pele e para o organismo.

A Groselha Negra ainda possui grandes quantidades de antocianinas – um tipo de antioxidante – e uma ampla atividade anti-inflamatória. Sua composição graxa oferece potencial regenerativo e protetor da pele, com aplicações comprovadas de benefícios ao sistema imunológico e suavização do desconforto relacionado ao ciclo menstrual.

A Groselha Negra possui grandes quantidades de antocianinas e uma ampla atividade anti-inflamatória.

A Groselha Negra possui grandes quantidades de antocianinas e uma ampla atividade anti-inflamatória.

Ao ser metabolizado pela enzima delta-6-desaturase, o ácido linolêico transforma-se em AGL e depois pela ação da enzima elongase, transforma-se em ácido dihomo gama linolênico (ADGL), que produz mediadores anti-inflamatórios (PGE1 e LTE3). Contudo, por circunstâncias variadas – hábitos alimentares, níveis de estresse, questões genéticas, patologias específicas já instaladas e o próprio processo de envelhecimento –, possuem um bloqueio metabólico que impede a produção de AGL. Isso favorece o surgimento de uma série de problemas, como; síndrome pré-menstrual, diabetes, doenças de pele, etc.

A aplicação tópica do óleo vegetal de groselha negra apresenta ampla efetividade no combate de processos inflamatórios como dermatites atópicas (eczema), de vários graus, descamações e lesões vermelhas pruriginosas na pele.

No cenário da tricologia e da terapia capilar, o Óleo Vegetal de Groselha Negra é um importante contribuinte para o processo de inibição da 5-alfa-redutase, que age convertendo a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT) e destaca-se como carreador auxiliar de alto desempenho nas sinergias de óleos vegetais e essenciais para o combate da alopecia androgenética, potencializando resultados dos tratamentos para o afinamento capilar.

Estudos também indicam a aplicação do óleo vegetal de groselha negra em peles de diabéticos, visto que estes também possuem deficiência na síntese de AGL.


Referências:
[1] Varma PK. Protection against ethanol-induced embryonic damage by administering gamma-linolenic and linoleic acids.Prostaglandins Leukot Med. 1982 Jun;8(6):641-5.
[2] Ziboh VA. Metabolism of polyunsaturated fatty acids by skin epidermal enzymes: generation of anti-inflammatory and antiproliferative metabolites. Am J Clin Nutr 2000; 71(Suppl):361-6S
[3] Manku MS. Essential fatty acids in the plasma phospholipids of patients with atopic eczema. Br J Dermatol 1984; 110(6):643-8
[4] Horrobin DF. Fatty acid metabolism in health and disease: the role of delta-6-desaturase. Am J Clin Nutr 1993; 57(Suppl):732S-7S
[5] Horrobin DF. Essential fatty acid metabolism and its modification in atopic eczema. Am J Clin Nutr 2000; 71(Suppl): 367S-72S
[6] Head RJ.Prevention of nerve conduction deficit in diabetic rats by polyunsaturated fatty acids. Am J Clin Nutr. 2000 Jan;71(1 Suppl):386S-92S.
[7] Cheung KL. Management of cyclical mastalgia in oriental women: pioneer experience of using gamalenic acid (Efamast) in Asia. Aus NZ J Surg 1999; 69(7):492-4
[8] Pain JA, Cahill CJ. Management of cyclical mastalgia. Br J Clin Pract 1990; 44(11):454-6
[9] Budeiri D, Li Wan Po A, Dornan JC. Is evening primrose oil a value in the treatment of premenstrual syndrome? Control Clin Trials 1996; 17(1):60-8

Estudo: Calvície Masculina Pode Ser Fator de Risco e Agravar Covid-19

Publicação do US National Library of Medicine and National Institutes of Health.
Por Justin Lee, BS, Ahmed Yousaf, BA, Wei Fang, PhD, e Michael S. Kolodney, MD, PhD.

Calvície Masculina: Alopecia Androgenética Pode Agravar Covid-19

Observações recentes de Wambier et al. [1] sugerem que homens com calvície padrão apresentam alto risco de infecção sintomática grave por COVID-19. Dois estudos preliminares [1], [2] observaram altas taxas de alopecia androgenética em homens hospitalizados por COVID-19 grave. Ambos os estudos observacionais não controlados foram limitados pelo pequeno tamanho da amostra. Para avaliar melhor essa observação intrigante, examinou-se a gravidade da perda de cabelo em 1.941 pacientes do sexo masculino hospitalizados testados para COVID-19 usando dados do UK Biobank. Realizou-se análise de regressão logística multivariável, em que o desfecho foi um resultado positivo no teste COVID-19, e a principal variável de interesse foi a gravidade da calvície. Outras variáveis ​​consideradas foram idade, índice de massa corporal (IMC), hipertensão, dislipidemia e diabetes.

De 2006 a 2010, o UK Biobank recrutou aproximadamente 500 mil indivíduos do Reino Unido e coletou informações detalhadas sobre seu histórico médico, com consentimento dos participantes. Os dados foram atualizados regularmente, e os mais recentes de 2019 foram usados ​​para todas as covariáveis ​​analisadas neste estudo. Durante a ingestão original, 226.938 homens escolheram uma das 4 opções que melhor caracterizaram sua queda de cabelo usando imagens adaptadas da escala de Hamilton-Norwood [3]. As opções incluíram o seguinte texto:

[hr toTop=”false”/]

[one_half]
Padrão 1
Padrão 2
Padrão 3
Padrão 4
[/one_half]

[one_half_last]
Sem queda de cabelo
Leve queda de cabelo
Queda moderada de cabelo
Perda de cabelo severa
[/one_half_last]

[hr toTop=”false”/]

O teste de COVID-19 foi realizado em pacientes sintomáticos de acordo com as diretrizes do Serviço Nacional de Saúde [5].

As frequências descritivas dos resultados do COVID-19, padrões de calvície, idade e IMC são apresentadas na Tabela 1. O grupo incluiu 1.605 pacientes com resultado negativo para COVID-19 e 336 pacientes com resultado positivo. A média de idade e o IMC foram semelhantes entre ambos os grupos. Conforme mostrado na Tabela 1, a positividade de COVID-19 tendeu a aumentar com o aumento da calvície. Dos 592 pacientes que relataram o padrão 1, 15,03% tiveram resultado positivo. Dos 404 pacientes que relataram o padrão 2, 16,83% tiveram resultado positivo. Dos 551 pacientes que relataram o padrão 3, 18,15% tiveram resultado positivo. Dos 394 pacientes que relataram o padrão 4, 20,05% tiveram resultado positivo.

[info_box title=”Tabela 1″ titleColor=”#0B615E” titleBgColor=”#DDFF41″ txtColor=”#0B615E” txtBgColor=”#EDFF96″]

Frequências descritivas para resultados de testes COVID-19, padrões de calvície, idade e IMC.

[one_third]
Variável
Total
Padrão 1 (%)
Padrão 2 (%)
Padrão 3 (%)
Padrão 4 (%)
Idade média
IMC médio*

[/one_third]

[one_third]
COVID-19 positivo
1605
503 (84,97%)
336 (83,17%)
451 (81,85%)
315 (79,95%)
59,13
28,67 kg/m²
[/one_third]

[one_third_last]
COVID-19 negativo
336
89 (15,03%)
68 (16,83%)
100 (18,15%)
79 (20,05%)
59,03
29,11 kg/m²
[/one_third_last]

*IMC – Índice de Massa Corporal
[/info_box]

Os índices de probabilidade para padrões de calvície são mostrados na Tabela 2. Quando comparados ao padrão 1, os pacientes que relataram o padrão 4 foram significativamente mais propensos a testar positivo para COVID-19 no hospital. Os padrões não alcançaram significância a partir do padrão 1 nas taxas de resultados positivos do teste COVID-19. Nenhuma das covariáveis foi associada a um resultado positivo do teste COVID-19.

[info_box title=”Tabela 2″ titleColor=”#0B615E” titleBgColor=”#DDFF41″ txtColor=”#0B615E” txtBgColor=”#EDFF96″]

Índices de probabilidade para padrões de calvície e covariáveis de uma análise de regressão logística multivariada em que o resultado é um resultado de teste COVID-19 positivo*.

[two_third]
Efeito
Padrão 2 vs 1
Padrão 3 vs 1
Padrão 4 vs 1
Idade
IMC
Hipertensão vs não-hipertensão
Dislipidemia vs não-dislipidemia
Diabetes vs não-diabetes
[/two_third]

[one_third_last]
Taxa de Probabilidade**
1,144
1,271
1,408
0,995
1,014
0,941
1,240
1,041
[/one_third_last]


*Todas as análises estatísticas foram realizadas com SAS 9.4 (Instituto SAS, Cary, Carolina do Norte, EUA).
**Quantas vezes mais chances de desenvolver casos graves.

[/info_box]

Conclusão

Uma limitação notável do estudo é que os dados de calvície foram autorreferidos. Embora o mecanismo exato permaneça desconhecido, a alopecia androgenética grave parece estar associada à hospitalização por Covid-19. O grande efeito da calvície sobre o risco de Covid-19 sugere que a presença de calvície severa pode ajudar os médicos e as autoridades de saúde pública a identificar e proteger as pessoas com maior risco.


Referências:
[1] Wambier C.G., Vaño-Galván S., McCoy J. Androgenetic alopecia present in the majority of hospitalized COVID-19 patients—the “Gabrin sign” J Am Acad Dermatol. 2020;83:680–682.
[2] Goren A., Vaño-Galván S., Wambier C.G. A preliminary observation: male pattern hair loss among hospitalized COVID-19 patients in Spain—a potential clue to the role of androgens in COVID-19 severity. J Cosmet Dermatol. 2020;19:1545–1547.
[3] Norwood O.T. Male pattern baldness: classification and incidence. South Med J. 1975;68(11):1359–1365.
[4] UK Biobank . UK Biobank; 2007. Resource 100423: screenshot from touchscreen questionnaire used to capture field 2395.
[5] National Health Service . 2020. Coronavirus staff guidance: inpatient testing protocol.

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Profissionais da Grandha Falam Sobre Tendências Cosméticas ao CRQ IV

Tendências Cosméticas nos Próximos Anos

Uma das áreas mais promissoras e pujantes da química na atualidade, a indústria de cosméticos foi tema de uma live promovida na noite de quinta-feira (11/02) pelo Conselho Regional de Química da 4ª Região (CRQ IV). O encontro virtual envolveu o especialista Celso Martins Junior, Diretor Técnico da Grandha e vice-presidente da Associação Brasileira de Tricologia, e Matheus Vieira, da Melk Cosméticos. Os profissionais da química discorreram durante uma hora e meia sobre o tema “Engenharia Cosmética 4.0”.

Foco em Qualidade

Celso Martins Júnior propõe que os profissionais da química envolvidos na indústria de cosméticos se engajem em favor da qualidade final dos produtos, o único diferencial que garante sucesso a longo prazo em um mercado competitivo.

“Nesses últimos três anos viajei bastante pra cumprir compromissos pelo mundo. Cada vez que se viaja, se volta com a percepção técnica revista e reconstruída. O termo engenharia cosmética 4.0 eu vi pela primeira vez em um evento em Barcelona, em 2012. De lá pra cá venho com isso tentando aplicar o que vi”, explicou.

Celso Martins Júnior estabeleceu ainda quatro pilares fundamentais da engenharia cosmética 4.0: qualidade, velocidade, sustentabilidade e inovação. Ele discorreu sobre cada um destes pilares e, em muitos deles, o conceito é bastante diferente do senso comum.

“Sustentabilidade, por exemplo, é importante destacar que a gente não está falando apenas de questões ambientais, a gente invade as outras áreas. Inclusive hoje eu acho mais importante focar nas tomadas de decisão. Se não houver uma visão de longo prazo, o projeto está sujeito a sofrer de erros primários como ter de correr atrás de dinheiro”, afirmou Martins Júnior, enfatizando que um bom projeto na área demanda inclusive a previsão de que ele seja “economicamente sustentável” para a indústria ao longo do tempo.

Ele fez ainda observações sobre o conceito de inovação, muito elástico no mundo atual.

“Inovação hoje em dia é uma palavra um pouco desgastada. Qualquer bobagem que se faz hoje algumas pessoas acabam chamando de inovação. O campo é vasto e pode ser classificado a invenção ou a aplicação nova de alguma coisa que já existe. Não se pode perder de vista essas duas caras onde a gente precisa se apoiar no horizonte industrial”, disse Martins Júnior.

Velocidade e Inovação

Em seguida, Matheus Vieira e Martins Júnior se aprofundaram na análise dos pilares, sempre fazendo paralelos sob a ótica da indústria e trazendo dicas e direcionamentos para inspirar os profissionais da química a se integrarem à nova realidade.

“Hoje, um profissional da área de controle de qualidade em cosméticos tem que saber de tudo, entender do funcionamento das máquinas, dominar os processos internos. É coisa muito séria e o químico moderno de cosméticos tem de ter esse conceito generalista”, disse.

Martins Júnior e Vieira concordaram que é necessário ao químico de hoje em dia ter extrema curiosidade e disponibilidade para pesquisar e estudar – conhecimentos sólidos sobre matérias-primas e suas capacidades, na busca por diferentes aplicações, são diferenciais que fazem o sucesso dos profissionais no chão de fábrica.

Eles abordaram então a questão da velocidade, que se refere à capacidade dos profissionais de estarem atentos às informações que surgem em grande quantidade. Martins Júnior alertou para as possibilidades abertas pelo conceito de Saúde Integrativa – entendimento muito em voga entre os profissionais de saúde e que se debruça não somente sobre as relações de doença e cura do corpo, mas se propõe a ir além envolvendo também questões de ordem espiritual e mental.

“Peguemos o caso da psoríase (uma doença de pele), que surge cada vez mais cedo pra quem tem propensão. A curva de aparecimento está aumentando muito. Isso vai desencadear uma quantidade enorme de gente com psoríase. O entendimento dessa conexão está direta… O cara de desenvolvimento faz o que com essa informação? Ele precisa ter coragem e precisa estudar mais a psoríase, os cosméticos.. Estudar outras coisas que estão além da sua atividade principal mas que tem relação direta com ela é a chave”, destacou Martins Júnior.


*Matéria originalmente publicada no portal CRQ-IV.

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