Rosa Mosqueta: Uma Análise Científica do Óleo Vegetal e sua Aplicação

O que é Rosa Mosqueta?

Rosa Mosqueta – Rosa aff rubiginosa ou Rosa canina L. – é uma espécie vegetal selvagem originária da Europa central e oriental. Cresce espontaneamente também na região sul do Chile.
Conhecida como rosa selvagem, rosa silvestre, rosa canina, rosa primitiva. Hunds-rose (alemão), rosa canina (espanhol), églantine (francês), wild rose (inglês), rosa selvatica (italiano), rosae (latim).

Rosa Mosqueta e Suas Propriedades

Muitas pesquisas realizadas no Brasil constataram as efetividades farmacológicas e terapêuticas do Óleo de Rosa Mosqueta, com destaque à dissertação de mestrado de Santos (2016). O óleo extraído das sementes é empregado na indústria alimentícia e cosmética por suas características organolépticas e sua composição rica em ácidos graxos essenciais. No comércio brasileiro, atualmente o Óleo de Rosa Mosqueta é encontrado em produtos registrados como cosméticos e alimentos na forma de cápsulas, solução oleosa ou emulsões.

De sua semente é possível extrair um óleo que possui altas concentrações de polifenóis, carotenoides, ácido ascórbico – vitamina C –, ácidos graxos insaturados – linoleico, linolênico e oleico – e, em menor proporção, ácidos graxos saturados – palmítico, palmitoleico, esteárico, láurico, mirístico e behênico. Apresenta o ácido transretinoico ou tretinoína natural com proporções variando entre 0,01 a 0,1 % e também os ácidos graxos insaturados araquidônicos e gadoleico.

Óleo de Rosa Mosqueta Grandha. Óleo Vegetal para uso na pele e cabelos.

Óleo Vegetal de Rosa Mosqueta da linha Alkymia di Grandha.

Possibilidades de Aplicação

Os ácidos graxos insaturados e o ácido trans-retinóico são os compostos relatados como responsáveis pela manutenção da integridade e regeneração cutânea. Parte dos fosfolipídios das membranas celulares são formados pelos ácidos graxos insaturados. Estes fosfolipídios intervêm no processo de fosforilação, na mitose, organização celular e nos intercâmbios iônicos. Isso confere ao Óleo de Rosa Mosqueta um alto potencial no tratamento de feridas e cicatrização tecidual.

O ácido trans-retinóico – vitamina A – tem como função regular a proliferação, diferenciação e queratinização das células dérmicas, ativando a mitose celular e estimulando a produção de matriz extracelular pelos fibroblastos da derme. Este processo resulta em maior deposição de colágeno e aumento da vascularização, tornando a pele mais espessa e resistente.

Os produtos dermatológicos que contêm este óleo podem ser indicados para tratar ativamente ocorrências da pele, tais como cicatrizes cirúrgicas e queloides, marcas recentes ou antigas de queimaduras e de acne, prevenção e tratamento de estrias, rugas, linhas de expressão e de envelhecimento, pele ressecada ou descamando e manchas na pele.

No contexto da tricologia e da terapia capilar, o Óleo de Rosa Mosqueta tem sido utilizado como óleo vegetal carreador para os tratamentos envolvendo o uso dos óleos essenciais – aromaterapia – e ainda na composição de condicionadores, máscaras capilares e de finalizadores leave-in.


Referência:
Santos JS, Barreto LL, Kamada I. Rosa mosqueta como agente curativo potencial. Rev Cubana Enferm [Internet]. 2018. Disponível em: http://revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/1235.

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Doutora Erica Bighetti, autora do Blog Grandha.

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Os Benefícios dos Óleos Vegetais na Massagem Terapêutica

O Que São Óleos Vegetais?

Óleos Vegetais são óleos extraídos de sementes ricas em vitaminas. Os óleos vegetais podem ser utilizados em massagem corporal, massagem capilar e massagem facial. Dentre os aspectos mais relevantes, podemos citar que os óleos vegetais diminuem as chances de desenvolvimento de alergias e irritações porque possuem afinidade natural com a pele.

Massagem com óleo vegetal em mulher.

Massagem com óleos vegetais oferece diversos benefícios à saúde e à pele.

Além disso, também apresentam diversos benefícios associados à nutrição do couro cabeludo, cabelo e pele. Podem transportar vitaminas lipossolúveis, tais como A, D, E e K.

Os óleos vegetais também estimulam a hidratação por serem umectantes emolientes e lubrificantes. Atuam na prevenção de lesões, contribuem muito positivamente com a cicatrização de feridas, agem como bactericidas, auxiliam na síntese do crescimento capilar, são fontes de ácidos graxos essenciais não produzidos pelo organismo.

Óleos Vegetais: Abacate

Devido à grande quantidade de fito-esteróis e vitamina E, o Óleo Vegetal de Abacate apresenta muitas propriedades positivas, podendo ter diversas finalidades. A alta concentração de beta-sitosterol confere aos óleos de abacate suas propriedades bactericidas, antivirais e anti-inflamatórias.

A presença de vitamina E no óleo de abacate é determinante para sua ação antioxidante e auxilia na prevenção de marcas de expressão e envelhecimento precoce da pele. Seu uso na terapia capilar está relacionado o tratamento da queda capilar, psoríase, dermatite e couro cabeludo seco e irritado.

Óleo Vegetal de Abacate para Massagem Terapêutica.

Óleo Vegetal de Abacate.

Óleos Vegetais: Jojoba

O Óleo Vegetal de Jojoba é composto por vitaminas A, B1, B2 e E, além de contar também com o ácido mirístico. Porém, sua composição é quase que exclusivamente constituída pela ceramida, presente em 96% do óleo. Tem a potência de ser doador de brilho aos fios e atua como estimulante de crescimento capilar.

Óleo Vegetal de Jojoba para Massagem Terapêutica.

Semente de jojoba, de onde é extraído o óleo vegetal.

Óleo Vegetal de Macadâmia

O Óleo Vegetal de Macadâmia possui diversas finalidades, mas seu uso mais comum está associado aos cuidados com a beleza, pois é composto de ácidos oleicos como o ômega 9 e o ômega 7, além de substâncias antioxidantes.

Nos cabelos, a presença de gorduras monoinsaturadas no óleo de macadâmia ajuda a proteger o couro cabeludo contra raios UV, vento, poluição, chapinha, secador e produtos químicos. Nos cabelos, repara a elasticidade natural da fibra capilar, evitando que os fios se quebrem. É um óleo recomendado para cabelos quimicamente tratados ou danificados.

Óleo Vegetal de Macadâmia para Massagem Terapêutica.

O óleo vegetal de macadâmia é extraído diretamente do fruto oleoginoso.

Óleo Vegetal de Rosa Mosqueta

O Óleo Vegetal de Rosa Mosqueta ajuda no processo de cicatrização de feridas, melhora a nutrição e circulação sanguínea e, consequentemente, elimina marcas de expressão da pele. Recupera sua textura natural, lubrificando-a e provendo elasticidade. Distribuir melhor a pigmentação, elimina manchas da pele causadas pelo sol ou por envelhecimento natural.

Proporciona excelentes resultados também na cicatrização de queimaduras. Produz melhora significativa no tratamento de casos como xerose, psoríase, dermatites e inflamações. Realiza ações na terapia capilar em cicatrização e regeneração da pele.

Óleo Vegetal de Rosa Mosqueta para Massagem Terapêutica.

Fruto da rosa mosqueta, de onde é extraído o óleo vegetal.

Óleo Vegetal de Semente de Uva

O Óleo Vegetal de Semente de Uva possui um elevado teor de tocoferol e ácido linoleico, que são responsáveis pelas suas diversas aplicações. O tocoferol, mais conhecido como vitamina E, é um antioxidante que ajuda na manutenção e regeneração do tecido cutâneo.

O ácido linoleico, ou ômega 6, é um ácido graxo com propriedades anti-inflamatórias, muito importante na cicatrização da pele. No cabelo, é usado principalmente para dar brilho à haste após processos de coloração e também por sua função antioxidantes, que mantém a cor por mais tempo.

Óleo Vegetal de Semente de Uva para Massagem Terapêutica.

Óleo Vegetal de Semente de Uva.

Benefícios da Massagem com Óleos Vegetais

Você sabia que 1 hora de massagem relaxante com óleos vegetais equivale de 7 a 8 horas de sono noturno? Além de nutrir a pele, os óleos vegetais podem ser misturados entre si, potencializando sua ação. São inúmeros os benefícios da massagem e, se associada ao uso de óleos vegetais e também essenciais, podem melhorar bastante as respostas imunológicas e a saúde em geral.

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Nadhia Souza é visagista e autora do Blog Grandha.

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ILIB: Terapia de Irradiação do Sangue em Doenças Capilares

ILIB: Terapia de Irradiação do Sangue em Doenças Capilares

O ILIB ganhou popularidade nos últimos tempos como alternativa terapêutica, com as mais diversas finalidades. O que pouca gente sabe, porém, é que seu uso também é bastante eficiente em doenças capilares e patologias do couro cabeludo. Mas, antes de abordarmos este assunto, vamos esclarecer alguns pontos.

O Que é ILIB?

O ILIB – Intravascular Laser Irradiation of Blood –, também conhecido como terapia de irradiação do sangue, trata-se de um procedimento que expõe o sangue à luz de baixa potência, com fins terapêuticos.

A maior parte dos estudos e pesquisas relacionadas ao ILIB tem sido conduzida na Alemanha e na Rússia. A irradiação do sangue pode ser executada de quatro maneiras distintas: intravenosa, transcutânea, intranasal ou extracorpórea.

ILIB Possui Respaldo Científico

Um estudo [1] realizado na Rússia, em 2015, aponta que em mais de 25 anos de uso de energia laser, numa faixa de 630-640 nm, mostrou que esta frequência influencia diretamente nos parâmetros de todas as células no sangue, plasma sanguíneo, processo de coagulação, assim como em todos os componentes estruturais da parede vascular.

Além disso, o ILIB afeta positivamente as células do sistema imunológico, hormônios e os processos de troca do organismo. Assim, não somente melhora as funções do sistema vascular, mas de outras partes do organismo também. Portanto, é capaz de diminuir a incidência de doenças e processos inflamatórios.

Aplicação às Doenças Capilares

Entre os diversos recursos existentes para o tratamento de patologias capilares, um que tem se destacado atualmente é o ILIB. Este procedimento nada mais é do que o uso do laser de baixa potência aplicado de forma sistêmica. Essa prática vai fazer com que o corpo libere substâncias extremamente favoráveis no combate a diversas doenças.

Dentre as substâncias liberadas, destacam-se a Superóxido Dismutase, o Óxido Nítrico e o Citocromo-C-Oxidase. Estas substâncias agem combatendo os radicais livres, que são os principais causadores de inflamação.

Ao fazer a terapia ILIB, o paciente tende a sentir uma melhora da autoestima e também de quadros de insônia. Tudo isso fará com que seu sistema orgânico se capacite a responder a outros tratamentos. Sendo assim, qualquer outro tratamento associado ao ILIB tenderá a apresentar melhores resultados.

Por isso, o ILIB é muito indicado ao tratamento de diversas patologias. Agora, faço também esta indicação para que a terapia ILIB seja aplicada em conjunto com os tratamentos de terapia capilar, como o Urbano Spa Black e Urbano Spa Blue, associados a outros tratamentos que já demonstram resultados comprovadamente benéficos.


Referência:
[1] MIKHAYLOV, VA. The use of Intravenous Laser Blood Irradiation (ILBI) at 630-640 nm to prevent vascular diseases and to increase life expectancy. Laser Therapy, 2015.

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Leandro Ferreira é membro da Equipe Técnica Grandha, graduado em terapia capilar, pós-graduado em tricologia, pós-graduando em biofotônica e coordenador do salão Mix Mania Cabeleireiros em Campinas, SP.

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