Argiloterapia: Atenção à Qualidade das Argilas Aplicadas na Pele e Cabelo

Argiloterapia: Atenção à Qualidade das Argilas Aplicadas na Pele e Cabelo

Ursula Abelan, farmacêutica e bioquímica; autora do Blog Grandha.O uso das argilas em tratamentos estéticos é chamado de argiloterapia ou geoterapia e consiste no uso de recursos minerais, empregados com a finalidade de promover efeitos terapêuticos estéticos em diversas partes do corpo. As argilas são cosméticos naturais terrosos e sólidos que, no Brasil, são destinadas para uso externo (tópico).

A argiloterapia consiste em preparar, no momento do uso, as argilas com soluções aquosas que podem variar desde o uso da água potável (filtrada ou fervida) até formulações cosméticas mais elaboradas que contenham aminoácidos, vitaminas, hidratantes ou outros ativos ausentes nas argilas. Ou seja, esses ativos agem como efeito aditivo ao protocolo. Outra forma de utilização é a adição em formulações cosméticas como xampus, sabonetes, máscaras, esfoliantes, entre outros.

Argiloterapia Grandha: para que serve e como aplicar

Variedade de Argilas na Argiloterapia

Como a composição química das argilas utilizadas nos procedimentos de argiloterapia variam bastante, suas cores e propriedades cosméticas seguem essas variações e estão relacionadas aos efeitos promovidos na pele. Cada composição química (silicato de alumínio, ferro, manganês, magnésio, zinco, potássio, sódio, quartzo, pirita, calcita, entre outros) potencializa determinados efeitos, conforme sua concentração, já que em concentrações ínfimas são denominados oligoelementos. Ambos promovem efeitos cosméticos como catalise das reações de síntese de enzimas, hormônios e vitaminas.

Extração e Purificação das Argilas

A extração das argilas da Grandha ocorre diretamente do solo. Assim, seguem para a etapa de separação das impurezas, são higienizadas, micronizadas e tamisadas (sistema de “peneiras” para a uniformização e calibragem dos tamanhos dos grânulos). Após estarem na indústria, sofrem o sistema de desinfecção por radiação, o que elimina a presença de microrganismos.

Este processo de desinfecção por radiação é bastante incomum no Brasil, porque implica em alto custo na produção. A Grandha, porém, escolheu apostar na absoluta pureza de suas argilas como um diferencial técnico, de maneira a garantir resultados acima de média.

Argiloterapia Grandha: para que serve e como aplicar

Esses processos de uniformização dos tamanhos dos grânulos e a desinfecção nos fornecem um cosmético seguro e com alto poder de liberação dos ativos. Este detalhes é determinante no conforto no momento da aplicação sobre a pele e couro cabeludo, além de facilitar o preparo e o aumentar o rendimento. As argilas prontas para o uso nos protocolos estéticos passam por especificação química, física e toxicológica, pureza, teor de água e contaminação microbiológica.

Na estética capilar, corporal e facial, as argilas são utilizadas para: amenizar inflamações, clareamento da pele, embelezamento, absorção de sebo, antissepsia, hidratação, aumento da vascularização e eliminação de toxinas, ações atribuídas aos minerais.


Referências:
[1] LIMAS, J. R.; R. DUARTE; MOSER, D.K. A argiloterapia: uma nova alternativa para tratamentos contra seborreia, dermatite seborreica e caspa. 2018.
[2] FARIA, B. S.; JALIL, S. M. A. O uso de argiloterapia e óleos essenciais no tratamento da caspa e seborreia. Rev. Conexão Eletrônica – Três Lagoas, MS – Volume 16 – Número 1 – Ano 2019
[3] MORAES, et al., Clay minerals: properties and applications to dermocosmetic products and perspectives of natural raw materials for therapeutic purposes: a review. International Journal of Pharmaceutics. 2017


Ursula Abelan é farmacêutica e bioquímica. Blog Grandha. O crescimento capilar.

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Óleos Essenciais: Muitas Possibilidades de Aplicações

Alkymia di Grandha e Óleos Essenciais

Acumulamos experiências nos últimos anos nos cuidados terapêuticos, principalmente com o manuseio dos óleos essenciais. Isso nos têm permitido promover tratamentos incríveis e cada vez percebemos mais possibilidades com a linha Alkymia di Grandha.

Nossa origem é com a área capilar, mas percebemos quantos benefícios podemos promover para todo o corpo ao utilizarmos essa linha incrível de óleos essenciais. Um outro fator importante para o crescimento de nosso conceito é o time de exímios professores que temos ao nosso redor, verdadeiros especialistas neste tema.

Por Que Os Óleos Essenciais São Essenciais?

Usar os óleos essenciais é possível em muitas áreas, mas ainda vemos muitas pessoas que recorrem a medicamentos sintéticos para tudo e não percebem a maravilha que a natureza nos deixa à disposição. Mas o que de fato torna especial o uso de óleos essenciais? A resposta está em suas moléculas químicas, composições complexas chamadas de aromáticas e que desempenham diversas funções. Estudar estas moléculas pode favorecer muito ao profissional.

Um exemplo é o timol: uma molécula química extraordinária que está contida em muitos medicamentos conhecidos e pode tratar casos de inflamações e irritações e também matar fungos, vírus e bactérias. Pode ser comparado ao cetoconazol. Essa molécula está presente nos óleos de tomilho e também alecrim. Temos também o citral que trata irritações, inflamações e espanta mosquitos. Está presente no capim limão, limão siciliano e citronela.

Óleos essenciais do limão siciliano e de outras frutas cítricas possuem citral.

O óleo essencial de limão siliciano possui citral, que trata irritações, inflamações e espanta mosquitos.

Outra molécula química muito potente é o 1.8 cineol, que aumenta o sistema imunológico, diminui as células inflamatórias como prostaglandinas, além de neutralizar radicais livres. Vale destacar também o anetol, por ser um ativo similar ao estradiol, excelente para crises de TPM ou pré-menopausa, aumentar a fertilidade e regularizar o ciclo menstrual. Encontra-se nos óleos de anis estrelado e na erva doce.

Conclusão

Enfim, existem muitas outras moléculas químicas que fazem dos óleos ferramentas espetaculares. E o melhor: muitos deles possuem mais de 20 moléculas diferentes. Só as lavandas possuem mais de 50 moléculas com funções distintas. Portanto, acredite que os óleos essenciais são realmente potentes e quase fazem milagres. Intensifique seus estudos e aprecie essas maravilhas da natureza.


Referência:
Livro – “Guia Prático dos Óleos Essências por Leandro Ferreira”, 2020.

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Leandro Ferreira é membro da Equipe Técnica Grandha, graduado em terapia capilar, pós-graduado em tricologia, pós-graduando em biofotônica e coordenador do salão Mix Mania Cabeleireiros em Campinas, SP.

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Argila Verde Para Acne, Espinhas e Pele Oleosa: Como Tratar Corretamente

Argila Verde Para Acne

Dentre as três principais argilas – além da verde, temos a branca e a negra, nenhuma é tão eficiente quanto a argila verde para acne, espinhas e pele oleosa. A acne é um condição da pele que acontece quando as glândulas sebáceas se inflamam ou, no caso de acúmulo de sebo e queratina, pode ocorrer a acne não-inflamatória.

Essas condições podem alterar a flora bacteriana da pele, principalmente pela bactéria Propionibacterium acnes, sendo mais comum durante a puberdade, mas também podem aparecer em períodos de alteração hormonal.

Mulher aplicando argila verde no rosto.

Argila verde é ideal para tratamento da pele acneica.

Tratamento Para Acne

O tratamento da acne deve ser direcionado de acordo com uma avaliação prévia que determine o grau do problema. Pode-se utilizar inúmeros recursos terapêuticos, dentre eles a argila verde. Cada argila possui a sua particularidade em relação à granulometria e à composição de minerais e cores distintas. São essas características que determinam a sua aplicabilidade.

Indica-se a argila verde para acne, pois esta possui grande diversidade de elementos como óxido de ferro, associado a magnésio, cálcio, potássio, manganês, fósforo, zinco, alumínio, silício, cobre, selênio, cobalto e molibdênio. Apresenta pH neutro, grande função absorvente, combate edemas, tem potencial secativo, emoliente, é antisséptica, bactericida, analgésica e cicatrizante (AMORIN; PIAZZA, 2009). A argila verde provoca um efeito adstringente – controlador da oleosidade –, é um esfoliante suave, tem uma ação emoliente e é indicada para tratamentos de pele acneica. (PERETTO, 1999; MEDEIROS, 20O7; CLAUDINO, 2010; VILA Y CAMPANYA, 2000).

Argila Verde. Conheça os mistérios da linha Alkymia di Grandha, para terapia da pele e do couro cabeludo com argilas terapêuticas.

A argila verde provoca um efeito adstringente, é um esfoliante suave, tem uma ação emoliente e é indicada para tratamentos de pele acneica.

Durante a aplicação da argila na pele, ocorre uma troca iônica entre a argila e o tecido. Isso faz com que toda a área da aplicação seja beneficiada pelos componentes da argila, capaz de adsorver as toxinas presentes na pele, minimizar inflamação, facilitar a reidratação da pele e auxiliar a fixação do oxigênio no tecido. Para que as trocas entre a argila e o tecido aconteçam, é necessário um meio aquoso. Por isso, indicamos que a mistura seja feita com a Amino Acqua Infusion Therapy, uma “água” riquíssima em aminoácidos e PCa sódico, ingredientes que auxiliam na nutrição e hidratação da pele. O resultado é uma pele integra, equilibrada e saudável!

A seguir deixamos uma sugestão de protocolo para tratamento com argila verde para acne, espinhas e pele oleosas.

Protocolo de Argila Verde Para Acne

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  1. Fazer higienização com Cleaner Gel Pre-Shampoo;
  2. Aplicar a máscara de argila feita com Argila Verde + Amino Acqua e deixar agir 20 minutos. Nos 5 minutos finais, pode-se usar simultaneamente vapor e ozônio – manter a máscara úmida;
  3. Retirar toda a argila com gaze umedecida;
  4. Aplicar o Acqua Soft;
  5. Aplicar Protetor Solar.

O protocolo pode ser repetido semanalmente, se necessário.
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Referências:
1. AMORIM, L.V., VIANA, J.D., FARIAS, K.V., BARBOSA, M.I.R., FERREIRA, H.C., Revista Matéria, v. 11, n. 1, pp. 30 – 40, 2006.
2. AMORIN, M. I; PIAZZA, F. C. P. O uso das argilas na estética facial e corporal. 2009.
3. CLAUDINO, H. Argila medicinal: propriedades benefícios e uso na saúde e estética. Bom Retiro: Ed. Elevação, 2010.
4. HENKE, S. Estrutura Cristalina. Nota de aula. UFPR. Curitiba, 2012.
5. PERETTO, I. C. Argila: um santo remédio e outros remédios compatíveis. São Paulo: Paulinas, 1999.
6. MEDEIROS, G. M. S. Geoterapia: teorias e mecanismos de ação: um manual teórico–prático. Tubarão: Unisul, 2007.
7. SANTOS, A. M. et al. Emprego de argilas caulínicas no tratamento de úlcera vasculogenicas em idosos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM, 61, Transformação Social e sustentabilidade ambiental. Ceará, 2009. SANTOS, P. de S. Ciência e Tecnologia de Argilas. 2. ed., São Paulo: Edgar Blücher, 1989. SANTOS, P. de S. Tecnologias de Argilas Aplicadas às Argilas Brasileiras. São Paulo: Edgar Blucher, 1975. v.1.
8. VILA Y CAMPANYA, M. Manual de geoterapia aplicada. Organización Panamericana de la Salud. Organización Mundial de la Salud. Programa Nacional de Medicina Complementária. Peru. Textos completos, 2000.

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Raissa Hein é Educadora Técnica Grandha, graduada e pós-graduada em tricologia e terapia capilar pela Universidade Anhembi Morumbi; cabeleireira, maquiadora e docente na Academia Brasileira de Tricologia e na pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi.

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