Psoríase: Desordem Dérmica Que Pode Ser Controlada Com Cosmecêuticos Adequados

O Que é Psoríase?

A psoríase é uma doença sistêmica, com etiologia desconhecida, que pode atingir a pele e seus anexos – cabelos e unhas – e, ocasionalmente, as articulações. Esta inflamação não é contagiosa, apresenta-se de forma crônica e atinge cerca de 2% da população mundial. No Brasil, chega a 2,5%.

É uma doença que traz muitos impactos psicológicos e físicos aos pacientes, comparável ao experimentado por pacientes com outras doenças crônicas, tais como diabetes, artrite, depressão, câncer, entre outras. Por isso, este é um dos fatores que fazem a identificação inicial da doença um item de grande importância.

As lesões são placas eritematoescamosas e salientes que podem ser destacadas facilmente, com fundo avermelhado (Portaria 1229, 2013; SILVA, 2007; ARRUDA, YPIRANGA, MARTINS, 2004).

Psoríase no couro cabeludo.

Caso acentuado de psoríase no couro cabeludo.

Diagnósticos de Psoríase e Ferramentas de Tratamento

Nas clínicas de terapia capilar há uma grande procura dos serviços estéticos por clientes e pacientes diagnosticados com psoríase. Por se tratar de uma inflamação, a primeira medida a ser tomada é relatar ao cliente ou paciente as características da doença e as medidas estéticas que podem auxiliar no controle da mesma, focando em protocolos que forneçam ações anti-inflamatórias.

Podemos salientar a importância do uso, durante todo o protocolo, de cosmecêuticos e condutas por parte do paciente nos seus atos de higiene diária. Várias ferramentas são indicadas na literatura científica que podem ser exploradas no controle da psoríase, entre elas:

1) Uso da fotobiomodulação com as seguintes luzes:

[highlight]Vermelha:[/highlight] Aumento de ATP, reestruturação e produção das fibras de colágeno e elastina e diminui a inflamação local;

[highlight]Azul:[/highlight] Diminui a população de micro-organismo, reduz inflamação e auxilia na captação de moléculas de água no tecido;

[highlight]Âmbar ou Amarela:[/highlight] Propriedades drenantes e desintoxicantes, melhora a circulação sanguínea e linfática, reduz edema e estimula a presença de água e causando um efeito calmante em caso de vermelhidão;

[highlight]Verde:[/highlight] Melhora o metabolismo da pele, fornece um efeito geral de hidratação e mantém a pele suave e hidratada.

2) Uso da aromaterapia realizada com óleos vegetais – macadâmia, jojoba, semente de uva, abacate e rosa mosqueta – e óleos essenciais – lavanda, melaleuca, laranja doce, gerânio, bergamota, entre outros.

3) Uso de cosmecêuticos ricos em ativos que hidratam o couro cabeludo lesado, diminuem a inflamação, e desta forma, aliviam a coceira e descamação, e ainda controlam a população de micro-organismos como shampoos, condicionadores, tônicos, entre outros.

Protocolos Sugeridos

[highlight]Protocolo 1[/highlight]
Protocolo de aromaterapia e cosmiatria para aliviar a inflamação, coceira e desidratação do couro cabeludo: preparar um blend com 10 ml de óleo vegetal de abacate, 5 gotas de óleo vegetal de rosa mosqueta, 3 gotas de óleo essencial de lavanda francesa e 2 gotas de óleo essencial de laranja doce. Aplicar suavemente sobre todo couro cabeludo, aguardar o tempo de pausa e fazer a higienização do couro cabeludo e haste com o Fito Capillus Eucalyptus Shampoo, deixe alguns minutos e enxágue. Condicione couro e fios com o Eucalyptus Balm Conditioner, e aplique o vapor de ozônio. Enxágue e finalize.

Kit Fito Capillus Eucalyptus Grandha para tratamento de psoríase e terapia capilar.

Kit Fito Capillus Eucalyptus.

[highlight]Protocolo 2[/highlight]
Protocolo de fotobiomodulação e cosmiatria para aliviar a inflamação e minimizar a população microbiana do couro cabeludo: realizar a higienização do couro cabeludo com o Fine Herbal Shampoo, deixar alguns minutos e promover o enxágue. Aplicar o bálsamo de ação calmante e antioxidante, Elixir Hair & Scalp Massage, diretamente no couro cabeludo e distribuir o cosmecêutico de forma homogênea em todo comprimento do fio. Massagear suavemente – reflexologia –, aguardar tempo de pausa, enxaguar abundantemente e secar totalmente com temperatura branda. Aplicar as luzes azul e vermelha por 20 minutos e finalizar o protocolo.

Kit Fito Capillus Herbal Grandha para tratamento de psoríase e terapia capilar.

Kit Fito Capillus Herbal.

[highlight]Protocolo 3[/highlight]
Protocolo facial e corporal – psoríase – de fotobiomodulação, cosmiatria e acalmia – aromaterapia –. Realizar a higienização da pele com o Eucalyptus Body Soap e enxaguar totalmente. Utilizar solução de clorexidina e, depois, aplicar a luz azul seguida da vermelha. Preparar um blend com 10 gotas de óleo de rosa mosqueta, 1 gota de óleo essencial de gerânio e 1 gota de óleo essencial de lavanda francesa. Aplicar suavemente em toda região, aguardar tempo de pausa e aplicar fotoprotetor, se necessário.


Referências:

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Ursula Abelan é farmacêutica e bioquímica. Blog Grandha.

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Terapia Hormonal Para Alopecia Androgenética Feminina

Terapia Hormonal Para Alopecia Androgenética Feminina

A alopecia androgenética feminina é uma condição relativamente comum e que pode acarretar alguns problemas sérios, muito embora os cabelos não tenham funções indispensáveis no funcionamento fisiológico do nosso organismo. Estes problemas aos quais me refiro são graves problemas de ordem psicológica.

Um estudo de 2002 [1] indicou que, à época, 55% das mulheres com casos clássicos de alopecia feminina apresentavam sintomas de depressão. Naquele mesmo grupo, 89% tiveram uma redução perceptível dos sintomas negativos após tratamento da queda de cabelo.

Porém, os sintomas psicológicos associados à alopecia androgenética feminina não estão limitados à depressão. Ansiedade, obsessões, insatisfação com a própria aparência e baixa auto-estima também estão associadas a quadros de alopecia[2]. Do grupo analisado, 40% das pacientes atribuíram à alopecia feminina diversos problemas no casamento, e 63% atribuíram à mesma causa problemas na vida profissional [3].

O que é Alopecia Androgenética Feminina?

Conhecida em inglês pela sigla FPHL – Female Pattern Hair Loss –, a alopecia androgenética é a principal causa de queda de cabelo em mulheres do mundo todo [4] e apresenta sintomas em ordem bem definida e distinta da doença que acomete os homens.

Nelas, o padrão é o seguinte: a linha capilar frontal é mantida, mas ocorre um gradual afinamento dos fios na coroa e no topo da cabeça. Este afinamento acontece após alteração do ciclo de formação dos fios, com encurtamento da fase anágena e alongamento da fase telógena.

Em outras palavras, a fase de descanso aumenta e a fase de crescimento diminui em tempo e intensidade. Por consequência, longos pelos terminais são progressivamente substuídos por pelos vellus, como os de um bebê [5].

Como Ocorre a Alopecia Androgenética?

Apesar do nome alopecia androgenética, o exato papel dos hormônios no processo é um pouco incerto. Sabemos que hormônios andrógenos afetam diretamente o crescimento de pelos – incluindo cabelos, evidentemente – em todo o corpo.

Há 2,4 mil anos, o grego Hipócrates notou que os escravos eunucos – homens geralmente castrados antes da puberdade e, portanto, desprovidos de altos níveis de hormônios como a testosterona – não ficavam calvos na velhice.

Naturalmente, o chamado hiperandrogenismo não pode ser a única causa fisiológica para a alopecia androgenética feminina, visto que a maioria das mulheres com o distúrbio não apresentam níveis anormais de andrógenos [6].

No entanto, Hipócrates intuiu corretamente que havia um correlação hormonal, sim. A alopecia androgenética em homens está associada a mudanças nos receptores andrógenos e geralmente responde bem a terapia antiandrógenas [7]. No caso da alopecia feminina, genes que codificam a aromatase, que converte testosterona em estradiol, também estão implicados no processo.

Tabela de biossíntese androgênica.

Processo de biossíntese androgênica.

A androstenediona, majoritariamente produzida nos ovários e glândulas adrenais, é convertida em testosterona pela enzima 17β-hidroxiesteroide desidrogenase. A testosterona então circula pelo corpo com a finalidade de chegar aos tecidos.

Enzimas metabolizadoras de andrógenos já foram encontradas em diferentes partes do folículo piloso [8]. A presença destas enzimas faz da unidade pilossebácea um ambiente de metabolização e síntese de andrógenos [9].

Além disso, uma certa quantidade de testosterona livre se vincula a receptores andrógenos intracelulares no bulbo capilar e na papila dérmica, o que facilita o processo supramencionado da transformação gradual de pelos terminais em pelos vellus, ou então é metabolizada em di-hidrotestosterona (DHT) pela enzima 5-alfa-redutase.

A DHT, então, se conecta ao mesmo receptor, mas com muito mais afinidade [10]. Dentre os andrógenos mencionados na imagem acima, apenas o DHT e a testosterona se vinculam a receptores andrógenos [11].

Tratamento da Alopecia Androgenética Feminina

Chegamos finalmente ao ponto crucial: o que apontam as pesquisas dos últimos 40 anos acerca de como tratar casos de alopecia androgenética feminina de maneira realmente eficaz? Pois bem: conclui-se que o essencial é atuar contra o processo de conversão da ação enzimática e subsequente ligação ao receptor andrógeno.

Ou seja, uma das formas mais eficientes de se combater e até mesmo reverter o processo de queda, é justamente evitando que a testosterona se transforme em DHT. E é aí que a Grandha surpreende com altíssima tecnologia cosmética.

O Papel da Enzima 5-Alfa-Redutase

Após a apreciação dos estudos referenciados aqui, vemos que é perfeitamente plausível esperar uma redução palpável na evolução da alopecia androgenética feminina ao impedir a conversão da testosterona em DHT, um andrógeno que se vincula aos receptores com mais eficiência que a testosterona, intensificando a queda de cabelo.

Kit Urbano Spa Blue Grandha, para alopecia androgenética.

Kit Urbano Spa Blue da Grandha suprime a ação da enzima 5-alfa-redutase.

É justamente com este tipo de ação localizada, especificamente nos folículos capilares, que age a linha Urbano Spa Blue. Em conjunto, estes produtos realizam limpeza profunda, regulam a oleosidade do couro cabeludo e fortalecem o folículo piloso.

Confira o protocolo de aplicação e compreenda o funcionamento da linha, passo a passo.

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[1] Camacho F.M., Garcia-Hernandez M. Psychological features of androgenetic alopecia. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2002;16:476-480.

[2] Dlova N.C., Fabbrocini G., Lauro C., Spano M., Tosti A., Hift R.H. Quality of life in South African Black women with alopecia: a pilot study. Int J Dermatol. 2016;55:875-881.

[3] Hunt N., McHale S. The psychological impact of alopecia. BMJ. 2005;331:951–953.

[4] Varothai S., Bergfeld W.F. Androgenetic alopecia: an evidence-based treatment update. Am J Clin Dermatol. 2014;15:217–230.

[5] Yazdabadi A., Sinclair R. Treatment of female pattern hair loss with the androgen receptor antagonist flutamide. Australas J Dermatol. 2011;52:132–134.

[6] Schmidt T.H., Shinkai K. Evidence-based approach to cutaneous hyperandrogenism in women. J Am Acad Dermatol. 2015;73:672–690.

[7] Ellis J.A., Sinclair R., Harrap S.B. Androgenetic alopecia: pathogenesis and potential for therapy. Expert Rev Mol Med. 2002;4:1–11.

[8] Bolognia J.L., Jorizzo J.L., Schaffer J.V. 3rd ed. Elsevier; Amsterdam: 2012. Dermatology.

[9] Fazekas A.G., Sandor T. The metabolism of dehydroepiandrosterone by human scalp hair follicles. J Clin Endocrinol Metab. 1973;36:582–586.

[10] Levy L.L., Emer J.J. Female pattern alopecia: current perspectives. Int J Womens Health. 2013;5:541–556.

[11] Burger H.G. Androgen production in women. Fertil Steril. 2002;77:S3–S5.

ILIB: Terapia de Irradiação do Sangue em Doenças Capilares

ILIB: Terapia de Irradiação do Sangue em Doenças Capilares

O ILIB ganhou popularidade nos últimos tempos como alternativa terapêutica, com as mais diversas finalidades. O que pouca gente sabe, porém, é que seu uso também é bastante eficiente em doenças capilares e patologias do couro cabeludo. Mas, antes de abordarmos este assunto, vamos esclarecer alguns pontos.

O Que é ILIB?

O ILIB – Intravascular Laser Irradiation of Blood –, também conhecido como terapia de irradiação do sangue, trata-se de um procedimento que expõe o sangue à luz de baixa potência, com fins terapêuticos.

A maior parte dos estudos e pesquisas relacionadas ao ILIB tem sido conduzida na Alemanha e na Rússia. A irradiação do sangue pode ser executada de quatro maneiras distintas: intravenosa, transcutânea, intranasal ou extracorpórea.

ILIB Possui Respaldo Científico

Um estudo [1] realizado na Rússia, em 2015, aponta que em mais de 25 anos de uso de energia laser, numa faixa de 630-640 nm, mostrou que esta frequência influencia diretamente nos parâmetros de todas as células no sangue, plasma sanguíneo, processo de coagulação, assim como em todos os componentes estruturais da parede vascular.

Além disso, o ILIB afeta positivamente as células do sistema imunológico, hormônios e os processos de troca do organismo. Assim, não somente melhora as funções do sistema vascular, mas de outras partes do organismo também. Portanto, é capaz de diminuir a incidência de doenças e processos inflamatórios.

Aplicação às Doenças Capilares

Entre os diversos recursos existentes para o tratamento de patologias capilares, um que tem se destacado atualmente é o ILIB. Este procedimento nada mais é do que o uso do laser de baixa potência aplicado de forma sistêmica. Essa prática vai fazer com que o corpo libere substâncias extremamente favoráveis no combate a diversas doenças.

Dentre as substâncias liberadas, destacam-se a Superóxido Dismutase, o Óxido Nítrico e o Citocromo-C-Oxidase. Estas substâncias agem combatendo os radicais livres, que são os principais causadores de inflamação.

Ao fazer a terapia ILIB, o paciente tende a sentir uma melhora da autoestima e também de quadros de insônia. Tudo isso fará com que seu sistema orgânico se capacite a responder a outros tratamentos. Sendo assim, qualquer outro tratamento associado ao ILIB tenderá a apresentar melhores resultados.

Por isso, o ILIB é muito indicado ao tratamento de diversas patologias. Agora, faço também esta indicação para que a terapia ILIB seja aplicada em conjunto com os tratamentos de terapia capilar, como o Urbano Spa Black e Urbano Spa Blue, associados a outros tratamentos que já demonstram resultados comprovadamente benéficos.


Referência:
[1] MIKHAYLOV, VA. The use of Intravenous Laser Blood Irradiation (ILBI) at 630-640 nm to prevent vascular diseases and to increase life expectancy. Laser Therapy, 2015.

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Leandro Ferreira é membro da Equipe Técnica Grandha, graduado em terapia capilar, pós-graduado em tricologia, pós-graduando em biofotônica e coordenador do salão Mix Mania Cabeleireiros em Campinas, SP.

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